Pipoca
Seja no cinema, na praça ou em casa, comer aquela pipoquinha dá um quentinho no coração
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Sempre quando penso em pipoca, me vem logo a imagem dos carrinhos espalhados pela ruas afora. Não importa o tamanha da cidade onde você mora, onde tem gente circulando, tem um tiozinho com uma panela de pipoca estourando, aguardando para ocupar seu lugar na vitrine, quase sempre ao lado das batatas chips e outras pipocas multicoloridas.
Eu já falei aqui sobre a maravilhosa versatilidade do milho, e estourar pipoca é uma das que mais gosto. Não importa se sejam três casas ao lado, dois andares acima ou em algum microondas da firma, quando alguém resolve fazer pipoca, o cheiro já atiça o paladar e denuncia aquela sua gula que estava escondida ali em algum canto.
Outra coisa que sempre me fascinou nas pipocas é a sua capacidade de ter cores e sabores variados. Quando criança, minha mãe às vezes arriscava uma pipoca doce rosa, outras vezes amarelas e raramente umas azuis, culpa dos poucos açúcares saborizados da época. Hoje é possível até fazer pipocas sabor banoffee, banana com canela e marshmallow.
E o que dizer delas, as pipoquinhas doces do pacotinho rosa? Ela é a doce tranqueira perfeita para aqueles momentos em que a fome bate e não há um salgado sequer por perto. Mas ela sempre estará em alguma prateleira de boteco ou mercadinho, te esperando pacientemente.
Em casa, eu prefiro usar a panela para fazer pipoca, sempre misturando um pouco de manteiga e azeite para estourar o milho. Mas, se faltar panela e sobrar milho, é só procurar um saco de pão, colocar o milho, fechar e deixar alguns minutos no microondas. Se for usar manteiga, sempre faça isso sobre um prato, para evitar engordurar tudo.
Agora, das pipocas que experimentei nos últimos anos, duas delas me fazem salivar só de lembrar. A primeira delas é a pipoca da praça da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Cunha, no interior de São Paulo, que experimentei durante um fim de semana que passei na cidade.
Entre queijos, vinhos, doces e outros rangos de excelente qualidade que a cidade e região oferece, foi a Pipoca Kentinha com Queijo, que ficou marcado na memória. Na época devo ter pagado 15 reais numa sacola de supermercado recheada de pipocas quentinhas, cheirando a manteiga e salgadas na medida certa. Outras opções levam queijo e bacon, todas generosas na quantidade.
A outra pipoca que merece destaque é a do Espaço Itaú de Cinema, na Rua Augusta. Atrás do balcão, revezando entre as pipoqueiras, no máximo dois funcionários fazem sair pipocas quentinhas, que são minuciosamente montadas e temperadas no saquinho de papel. Enche-se a primeira metade, salpica lemon pepper, sacode o pacote, terminar de encher e dá outra salpicada de leve, dessa vez com sal. Uma perfeição que harmoniza demais com a coquinha gelada.
Ah, mas e as pipocas de microondas? Olha, nada contra, mas se for pra escolher uma pra fazer em casa, vá nas básicas, de manteiga e sal. Você até pode arriscar as de queijo ou bacon, mas saiba que o cheiro impregnado em sua casa ou ambiente vai te lembrar dessa manobra arriscada durante umas boas semanas.
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Só consigo pensar nesse vídeo:
https://www.instagram.com/reel/Ctn_1ttMR_A/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==