Lista de compras #7: Doce tranqueira

Alguns são coloridos e hidrogenados, outros possuem toda a concentração de açúcar do mundo, mas eles, em algum momento, já fizeram parte da sua larica.

Todo mundo tem aquele docinho favorito. E não estou falando daquela barra de chocolate 70% que custa um rim, muito menos da sobremesa que você come cheio de culpa depois de encher o bucho no PF perto da firma.

O doce aqui em questão é aquele bem tranqueira, que você devorava com prazer quando era mais novo, e hoje até torce o nariz, mas se te oferecerem, aceita sem pestanejar.

(Uma vida inteira sem saber que o nome do Dadinho é IV Centenário)

Quando se pensa em doces tranqueiras, logo vem a imagem do Dadinho, aquele pequeno quadradinho de amendoim. Criado pela Chocolates Dizioli, em 1954, para comemorar os 400 anos da fundação de São Paulo, o doce originalmente se chamava IV Centenário. Óbvio que os populares não o chamaram pelo pomposo nome, e sim por “Dadinho". Essa coluna aqui da Vejinha enumera algumas das curiosidades sobre esse humilde e longevo confeito.

(Stikadinho, o rei dos hidrogenados)

A minha tranqueira predileta é o Stikadinho. Essa mini barrinha de chocolate hidrogenado, recheado com uma maçaroca de morango, está sempre disponível nos caixas dos PFs, nos currais que te levam até o caixa rápido do mercado e em quase toda “máquina de snacks” espalhadas pelo metrô de SP. É o famoso docinho pra tirar o gosto do salgado após almoçar.

Agora, vamos à lista. Já escolhe um lugar no armário da cozinha, o momento certo da larica, e use essa lista com parcimônia, pois tem muito, mas muito açúcar mesmo nela.

Guarda-chuva de chocolate

Comer um guarda-chuvinha de chocolate exigia uma certa técnica. Você tinha que ir mordendo ele aos poucos, tomando cuidado pra não despedaçar. Há quem puxava o mini cabo de plástico de uma vez, deixando apenas o chocolate, mas era uma técnica arriscada demais.

Moedas de chocolate

Imagina o trabalho dessa fábrica no início dos anos 90, para fabricar esse doce de acordo com a moeda vigente? Ainda bem que, desde 1994, ela somente atualiza a embalagem com os novos tipos de moedas de 1 real. Se você tem muitos sobrinhos, uma caixinha dessa é suficiente para animar a molecada.

Chocolápis

Óbvio que não poderia faltar ele, o lápis de chocolate, que em algum momento dos anos 80 já foi um cigarro de chocolate. Ele era o terror das mães e pais, afinal, além de você se esbaldar com uma caixinha dessas, era um tanto quanto irresistível escrever com chocolate nas paredes da casa.

TopBel ou DanTop

DanTop, TopBel, Tetop. São vários os nomes dados a esse doce de marshmallow coberto com uma casquinha de chocolate. Há os que preferem uma boa e chique Nhá Benta, mas se for para se empanturrar de doce, fico com as versões mais humildes.

Paçoquita Rolha

A rainha absoluta das doces tranqueiras, ter uma caixa de Paçoquita em formato de rolha guardado no armário da cozinha, é garantia que a sua vontade de comer um docinho no meio da tarde será devidamente sanada.

Pingo de leite

Onipresente em caixas de supermercado, botecos e postos de beira de estrada, o “Pingo de leite” é uma das coisas mais absurdamente doces e gostosas que já inventaram. A receita é açúcar puro caramelizado, leite fresco, bicarbonato e só.

(Obs: não ganhamos nada com esses links, tá? Mas, caso alguma marca queira conversar com a gente, é só chamar no falecomcoifa@gmail.com)

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